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Vem ai o Carnaval e nuestros hermanos são dados a outras folias que não as da terça-feira gorda. Pode ser uma boa oportunidade para rumar a Leste e ir passar uns dias à capital espanhola.
Se, como eu, gostam de design e decoração podem aproveitar para dar uma vista de olhos numas quantas lojas que estão a dar nas vistas, isto enquanto serpenteia entre o Thyssen, Prado e Rainha Sofia.
Então cá vão algumas sugestões, referidas na Vogue, AD e na Time Out... Mas há muito mais. Divirtam-se a explorar e a sonhar!
Do Design Calle Fernando VI 13
Mestizo Contemporary Store Calle Piamonte, 4,
Isabel López-Quesada Calle Alfonso Rodríguez Santamaría, 22
How-Shop, Madrid Calle Cristo, 3
Energia Positiva Siglo XXI Gravina, 14
4Perras La Palma, 28
Passage Privé Calle San Pedro, 8
Becara Juan Bravo 18
É um must see de Berlim, o arquivo da Bauhaus! É uma verdadeira lição de ensino, de criatividade e de forma de estar. Já tinha ouvido falar da Baihaus (precisamente nos tempos em que ouvia as músicas dos Bauhaus e do Peter Murphy), mas nunca tinha aprofundado muito o tema. A ida a Berlim levou-me ao museu, aos arquivos e à história da sua breve existência. E é incrível como a ideia visionária de Walter Gropius, de 1919, se mantém tão actual. Um ensino do design e da arquitectura baseado na descontrução do existente e pré concebido, no experimentalismo, na criatividade, no partir do zero, no respeito e interacção entre aluno e professor. Se falar nisto em 2015 provoca arrepios e calafrios nas mentes mais conservadoras, imaginem o que não provocou às mentes tacanhas no Nacional Socialismo. E precisamente por causa disso, puseram-lhe termo em 1933. Perdeu a Alemanha, mas ganhou o mundo. A diáspora da Bauhaus, através do exílio de alunos e professores (Geopius, Kandinsky, etc), levou os princípios e a forma de criar
para os EUA, Reuno Unido, Suíça, entre outros. E nos arquivos da Bauhaus podemos ver o quão actuais são os frutos daquela escola. A não perder!
Ele há obras de arte do Diabo, de tão boas que são e de tanto nos afectarem... Esta é uma delas, por Pablo (Ruiz y) Picasso. Tive o provilégio de a ver recentemente e o raio da coisa mexeu cá dentro. Apaixonante e intrigante ao abordar o complexo tema das sexualidades masculina e feminina. Incomodativa ao explorar os amores e paixões paralelas, e a luta, não entre o bem e mal, mas entre a pureza e a inocência e o primitivo e carnal...
Se gostam do género, leiam e tentem apanhá-lo num museum perto de vocês...