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iLUMINAdo...

por FS, em 11.09.16

Para quem não sabia, tal como eu, ainda tem o dia de hoje para aproveitar a quinta edição do Lunima, o festival que tem levado cores e luz à vila de Cascais.

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Acabei por saber por acaso, e porque as vicissitudes da vida me levaram para os lados de Sintra, dei uma espreitadela, por entre a multidão que enchia a vila.

Na minha opinião (que vale o que vale), há de tudo, mas o melhor está na zona da cidadela e do parque, de onde saliento a performance "Dança dos candeeiros" e "Open your eyes", esta última pelo conhecido O Cubo.

Merece a visita hoje, no último dia... Se não gostarem, há sempre a Santini para fazer valer a pena a viagem...

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(As fotografias estão uma desgraça, mas acho que máquina nenhuma consegue captar o brilho daquelas cores na noite de Cascais)

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Dentes

por FS, em 18.02.16

Lá em casa a cotação do dente de leite foi fixada, há 3 ou 4 anos, em 10 euros, quando a R perdeu o seu primeiro.

Não se faz diferenciação entre incisivos, caninos ou molares. Há uma espécie de comuna: todos têm a sua função importante, e por isso valem o mesmo.

Eu sei que é discutível esta decisão, mas foi assim que ficou e ainda não encontrei argumentos que a tornassem injusta aos meus olhos. Eventualmente os molares devessem valer mais, porque trabalham sempre, seja o alimento cortado pelos incisivos ou rasgado pelos caninos. Ainda por cima, os molares acabam por ser arrancados e não caiem por si só, o que implica alguma dor. Por outro lado, como tem de ser arrancados, implica uma ida extra ao dentista, o que acarreta uma despesa extra, deflacionando o seu valor...

Mas adiante, que não era isto que queria dizer.

Ontem caiu o primeiro dente ao S! Há pelo menos 2 semanas que o raio do dente abanava e finalmente ontem caiu! Um quarto da baliza* está feita!

E foi uma festa, pela novidade e porque a Fada do Dentinho passou por casa durante a noite e deixou 10 euros debaixo da almofada (e só passou porque a irmã nos lembrou, e ainda bem, caso contrário haveria um ToothGate para resolver hoje).

O visado não deu por nada porque, segundo o próprio, estava a sonhar com dragões e cavaleiros, mas o que interessa é que a nota estava lá! E conhecendo a peça, é bem capaz de passar os próximos tempos a mexer nos dentes vizinhos a ver se factura mais qualquer coisa.

Mas ponho-me eu a pensar que a 10 euros o dente, 20 dentes por filho, e com 2 filhos, vou dispender de 400 euros (sem contar com a dentista) até os meus filhos ficarem com a dentição definitiva! Será que não dá para incluir nas despesas do IRS? Possivelmente não, já que a Fada do Dentinho não passa e-factura... E se passasse, provavelmente eu é que teria de pagar imposto sobre "doações"... Mais vale deixar assim, então... ;)

* baliza - denominação dada ao espaço deixado aberto na zona frontal dos maxilares de uma criança quando lhe caiem os incisivos em simultâneo ou em sequência... Pode ser de Futsal, se caírem apenas 2, ou de Futebol de onze, caso desapareçam os 4! ;)

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Out of the box...

por FS, em 15.02.16

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(Foto tirada de Shifter.pt)

 

Este fim-de-semana fui com um amigo ver um concerto. Mais do que um convite, foi um desafio, pois pouco conhecia do "agrupamento musical" cabeça de cartaz.

Ainda assim, e como noutros tempos, não hesitei em dizer que ia. O pior que pode acontecer é não gostar, certo?

É que afinal tem sido esta curiosidade que me tem dado a conhecer tantas coisas boas na vida... E desta vez numa sala intimista e com o tamanho certo, a do Teatro Académico de Gil Vicente, a poucas cadeiras de estar cheia, aguardava a a actuação de PAUS.

Para além da adequabilidade da sala, a sua localização é perfeita para este tipo de concertos, na esquina ao lado do conhecido, e com clientela eclética e alternativa, Tropical (local que fiquei a saber ser supostamente onde se consome mais cerveja em Coimbra... E não admira, pois deve ser o único sítio onde não se pede a cerveja ao empregado, mas onde o empregado já vem à mesa com um tabuleiro com garrafas prontas a abrir e nos pergunta "quer mais uma?"... Marketing agressivo... Curiosa também a forma como a garrafa é aberta, apenas com uma mão e apoiada no ombro...).

 

Entrada africana

A primeira parte do concerto, a cargo do cabo-verdiano "Cachupa Psicadélica" deixou-nos espectantes em relação aos sons que nos aguardavam.

House-Morna? Não, claro que não, sua mente preconceituosa! Como vários outros da nova geração de cantores nascidos em Cabo Verde, e pertencentes à enorme diáspora, Cachupa Psicadélica é muito bom!

Uma figura esguia com a sua guitarra eléctrica traz-nos músicas "para fazer a fotosíntese e fazer o planeta melhor", como o próprio autor a classifica! Arrisco a dizer, do alto da minha ignorância musical, umas mornas eléctricas, românticas e saudosistas, com letras sentidas (não é que o meu creoulo esteja muito bom, mas ainda assim, e com a ajuda das introduções dadas pelo próprio, as letras são bastante inteligíveis).

A ouvir: "Amor de 1 laranjeira", "Vestido de cuspo" e "Carnaval tradição".

 

Ladies and gents, the main course... PAUS!

Acendem-se as luzes por baixo e em volta da estrutura montada no palco italiano do TAGV e heis que entram as quatro figuras.

Um quadrado elevado a meio metro, num género de ringue de boxe, delimita a zona de actuação. Os quatro elementos instalam-se, cada um a seu canto, virados para o centro do ringue, com as duas baterias à frente.

Uma disposição e encenação pensada fora da caixa, a cativar e encantar a assistência. Pronto, e seguiu-se uma hora de música e performance, alicerçada na força animalesca dos dois conhecidos bateristas.

E não parecia normal, como comentaram ao meu lado, "ver PAUS sentado?!" Mas funcionou, e na minha opinião, muito bem. A ultima música, e em tom de despedida, foi tocada com quase todas as pessoas em pé a dançar. E eu, que tinha ouvido PAUS em gravação digo-vos que gostei mais de os ouvir (e ver) ao vivo...

Porque é mesmo assim, há coisas que não são para serem reproduzidas, são para serem experienciadas ao vivo.

E os PAUS são uma delas. Para quem gosta, claro...

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Crime (Im)perfeito

por FS, em 21.12.15

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p>Ontem, enquanto andava nas compras de Natal, fui atacado por uma velha ideia que um dia ainda eu de realizar: dormir numa livraria!

Eu sei, parece ridículo, mas há mais de 20 anos que penso nisto.

 

Apesar de nunca ter sido um leitor dedicado, muito pelo contrário, sou bastante preguiçoso nesse capítulo, lembro-me de há uns anos ter ficado "colado" à montra de uma velha livraria, a admirar a quantidade de livros que ali estavam. Fiquei a imaginar a quantidade de histórias, estórias e informação que ali estavam adormecidas, à espera que alguém lhes pegasse e desse vida. E pensei, "como será passar uma noite ali dentro, em tão boa companhia?" Pegar neste e naquele, folhear, ler, declamar, brincar...

 

Se um dia me der para ser ladrão, assalto uma livraria... Será uma carreira curta, porque me irão apanhar no local do crime num instante...

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Lisboa...

por FS, em 27.11.15

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Lisboa é, sem sombra de dúvida, e sem desprimor para outras cidades, uma cidade lindíssima e com uma alma cheia.

Se no Verão apetece aproveitar a luz e o calor da cidade, no Inverno o chamamento não é menor. Passear nesta altura traz saborosas memórias de infância, onde a incursão familiar a Lisboa incluía uma ida ao cinema Tivoli ou ao S. Jorge.

O cheiro das castanhas assadas a vaguear pelo ar, a iluminação de Natal nas ruas da Baixa e do Chiado, e o bulício das pessoas que passam nas ruas aquecem-me a alma apesar do frio que invade a capital.

Que bommmmm...

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Finalmente...

por FS, em 05.11.15

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... os Crawley voltaram!!!

No meio de todas as séries televisivas que pululam pelos vários canais, a minha preferida voltou, para a sua última temporada. Não tem lobisomens, nem vampiros, e as mortes são sempre por causas naturais e não criminosas ou sobrenaturais. Há tramas e esquemas, mas não pretendem a dominação mundial. Os aliens que aparecem vem do continente americano. E há romance e paixão... E é por isso tudo, e pelos personagens cheios de virtudes e de defeitos, como qualquer ser humano, que adoro o raio da série!

Os serões de terça-feira voltam a ser ligados à FOX Life...

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A miúda da pasteleira...

por FS, em 08.07.15

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Há pessoas que sabem realmente dar charme às pequenas rotinas da vida...

Não a conheço. Só a vejo, todos os dias que venho almoçar aqui a esta esplanada, sair para o seu almoço da porta ao lado. Elegante, com ar urbano (no meio desta ruralidade) e com pose assertiva, coloca os seus óculos escuros clássicos. Uma pasteleira, verdadeira, não uma dessas novas bicicletas pretensiosas que lhes querem roubar o elegante ar vintage, espera-a à porta. Monta, e num golpe das suas longas pernas, arrancam na calçada da praça do município, sentada naquele velho selim de mola, com as costas direitas como se de uma prova de dressage se tratasse. Pode ser fantasia minha, mas acho que aquilo lhe dá imenso prazer... E se der, ainda bem que dá! Não é só o que se faz, é como se faz!

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Das cócegas...

por FS, em 25.06.15

Hoje de manhã voltei a fazer cócegas aos meus filhos.

Desde tenra idade que lhes fiz cócegas. Daquelas de eles terem de pedir para eu parar... mas de pedirem mais, passados 5 minutos!

Adoro ouvir aquelas gargalhadas descontroladas! Sentir aquelas endorfinas a galopar nos seus corpos! Torna-se contagiante e eu próprio, que tenho uma expressão facial naturalmente sisuda (e bicos para baixo, como eles dizem) me rio de tanta felicidade!

E é a forma mais eficaz de quebrar o ar sério de qualquer início de birra... Desmonta a firmeza da teimosia e deixa-os permeáveis ao racional...

 

Só espero que nunca deixem de ter cócegas...

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Tenho que decidir a minha vidinha e saber quais são os dias em que os miúdos também vão e os que vão visitar as avós (que estão a morrer de saudades...)

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O meu turismo religioso

por FS, em 16.06.15

O que mais gosto nas viagens é de sentir as gentes, os hábitos e os costumes... Ah, e a gastronomia também (mesmo que implique o recurso a pensos gástricos e pastilhas Rennie em barda)! Ver, sentir, cheirar e saborear (só falta um sentido, eu sei, mas não costumo tactear... Não vão os locais levar a mal)! E quanto mais intensos, melhor! Overdoses de sensações, mesmo que sejam de tranquilidade...

 

Sempre de forma controversa, a fé e a religião continua a ser um dos grandes "motores" da humanidade, com demonstrações variadas de devoção e de paixão. E se há manifestações mais "hostis" de fé, há outras menos agressivas, e cujas características singulares as colocam na categoria das manifestações culturais (vá, este é o meu ponto de vista...). Um destes casos é a Semana Santa de Sevilha.

Provavelmente por causa da minha educação judaico-cristã (cuja prática religiosa terminou na adolescência, mas cujos valores, grosso modo, ficaram...), há anos que me intrigava este "fenómeno". O que leva dezenas de milhar de pessoas a verem esta manifestação de fé? O que leva outros milhares, desta feita andaluzes, a preparar meticulosamente (durante um ano) uma semana e meia de procissões e romarias? O que os move? O que sentem? Que emoções estão por detrás? Foram estas perguntas que nos levaram a deixar as crianças com os avós e rumar ao Sul, já quente nessa época do ano (outro atractivo, claro).

 

Cinco horas de carro levaram-nos a chegar à capital andaluza ao fim da tarde, tal como eu gosto de chegar aos locais que não conheço. Dá-lhes uma aura de mistério e encanto, não nos revelam tudo à chegada e deixa-nos na ânsia de descobrir algo mais na alvorada seguinte. Mas Sevilha foi excepção a esta regra... Sevilha recebeu-nos no seu maior explendor de beleza e de paixão... E arrebatou-nos ao primeiro olhar!

À medida que entravamos na cidade, a multidão ia aumentado até que nos fez parar, de tão densa se havia tornado. Uma horda de gente de todas as idades, barulhenta como qualquer multidão é. Até que de repente um "shhhh" vindo de algures fez calar aquela gente e abriu espaço ao barulho de velas a bater, de forma ritmada, na calçada. Ao mesmo tempo, um cheiro a incenso começou a inundar o ar à nossa volta. Decidimos aguardar. E não esperámos muito para ver, ao virar de uma estreita esquina, surgir umas silhuetas roxas, de capuz fusiforme, segurando velas do seu tamanho, que agora na noite cerrada se faziam notar melhor. E vão passando às centenas, à nossa frente.

Perdemo-nos a olhar para cada pormenor: as crianças, com enormes bolas de cera nas mãos, pedem aos nazarenos (estas figuras encapuçadas) que passam um pouco mais de cera; as janelas e varandas das casas mostram, orgulhosas, os mantos mais trabalhados e vistosos; os símbolos das confrarias bordados nas vestes. Tão embrenhados que estamos nestas descobertas que nem reparamos que ao fundo já se ouve o toque, quase marcial, dos tambores, a marcar a lenta cadência de passo.

O cheiro do incenso intensifica-se (e a mim, este cheiro provoca-me arrepios bons...). E como que a anunciar a chegada do andor, o som metálico das trompetes quebra o domínio dos tambores. O resto da banda que segue o enorme andor, ainda antes de se fazer ver, faz-se ouvir. O tom da marcha processional envolve-nos e leva-nos ao que representa a Semana Santa: a paixão de Cristo. É sofrida... Chora... Geme... E não há HD, Hi-Fi, Doulby Surround, ou outra que tal tecnologia que o bata... Está ali, ao vivo e a cores, em carne e osso, a ecoar nas velhas ruas estreitas! A fazer-nos arrepiar de emoção!

O enorme andor aproxima-se, num movimento balanceado e estudado ao pormenor. Uma espécie de altar com dois metros e meio de largo e quatro de comprimento, caminha na nossa direcção. Os seus quase 5 metros de altura fazem com que passe rente às janelas do primeiro andar das casas vizinhas. Nas varandas, os braços esticam-se para tocar no palio que protege a imagem da Virgem. Em baixo, nota-se a emoção do momento na cara de quem assiste. Os olhos empapuçados, quase a rebentar em lágrimas. As mãos fiéis que vão tocando no andor ao passar, em busca de uma benção.

 

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 Uma pancada forte e seca, parecida à de uma velha maçaneta de porta faz parar a Virgem, e o andor assenta ruidosa e firmemente no chão. De uma varanda próxima, que ainda assim não conseguimos identificar, surge uma voz que canta os primeiros versos de uma saeta... O silêncio, fora do normal para uma multidão daquelas, é apenas quebrado por aquela voz masculina, à capela, forte, emocionada e cheia de vibratos, ao bom jeito andaluz. A letra torna-se imperceptível por causa do sotaque cerrado... Mas tanta devoção e alma no cantar não precisa de tradução.

Ouve-se agora o suave murmurar dos mais de 40 homens que suportam, debaixo do andor com os seus ombros, aquele peso, e o fazem como que deslizar. Homens de ar rude, enormes, compactos e de torso marcado pelo trabalho, estes costaleros. Saiem uns para dar a vez a outros, que ainda há muitas horas pela frente. Ao cruzar, abraçam-se, beijam-se, felicitam-se... Agradecem, emocionados, ao capataz que os guiou até ali e os levou a esta glória. Emergem da escuridão do interior do andor de sorriso na cara, satisfeitos e orgulhosos... O que os move, pergunto eu... A fé? O orgulho? Um pouco de ambos, talvez...

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A Semana Santa em Sevilha arrebatou o nosso coração. Do Domingo de Ramos até ao Domingo de Páscoa, com uma média de 10 procissões por dia, tendo como ponto alto a madrugada de Sexta-feira Santa, la Madrugá (que não perdemos, claro, tal era a nossa curiosidade em relação à afluência de pessoas às 4 horas da manhã para adorar a passagem da Virgen del Rocio... e estava "atacado" de gente!). São dezenas de confrarias, com diferentes origens, que todos os anos levam as suas padroeiras, às costas, à Catedral de Sevilha. Avós, pais e netos, entregues da mesma forma a perpetuar este fenómeno.

 

Para programar uma eventual ida... www.semana-santa.org

Para mim, a melhor opção de alojamento é perto da confusão (melhor até, no meio), mas com carácter... e há imensas opções... esta é uma delas www.hotelcasa1800.com

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