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Ontem vasculhei a box da televisão e cruzei-me com um programa especial na TVI24 acerca do recém falecido Nicolau Breyner.
Não é que tivesse sido grande admirador do seu trabalho, mas a minha geração teve o primeiro contacto com o humor, ainda a preto e branco, precisamente com ele.
Depois, a maior parte "deixou-o" e passou a seguir o seu apadrinhado Herman nos anos 80 (até o deixarmos e seguirmos os da nossa geração e mais novos, Gato Fedorento - ainda em versão Blog e apenas com os seus sketches no programa do Markl e do Alvim na SIC Radical - e outros).
Prefiro as homenagens em vida do que póstumas, mas este parecia (e era) diferente. Moderado por Diogo Infante, apresentava um painel de mulheres que tinham feito parte da vida de Nicolau Breyner: as suas duas filhas, Ana Brito e Cunha, Rita Salema, Silvia Rizzo e Helena Sacadura Cabral.
A partir daqui iniciou-se uma partilha de histórias acerca do falecido actor que gerou uma onda de boa disposição e gargalhada geral impressionante. Não havia caras tristes e "de enterro". Não havia olhares pesarosos. As únicas lágrimas que se verteram foi de riso.
Fiquei impressionado e cheio de inveja, confesso. Não estava à espera daquilo e achei, por mais piroso que eu possa parecer, que foi a melhor maneira de celebrar a vida, na morte.
É isto que quero que façam quando eu morrer! Não precisa de ser na TVI, é claro! Troco a TVI por uns quantos gins, mas juntem-se e riam-se do que vivemos juntos!
Não me chorem, que isso é triste...