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Segundo a autora, nos Estados Unidos da América entre um terço e metade da população é introvertida, apesar da reinante cultura da extroversão.
Se é verdade ou não, não sei, mas que eu sou, não há sombra de dúvidas! Esta tem sido uma das minhas leituras de Verão, reconfortante e amiga, num Verão tão conturbado e diferente como este está a ser.
Altamente recomendado para quem também é e não sabe que afinal temos um lugar e não somos freaks...
Há coisas que nunca têm o momento certo para acontecer. Por mais que se pense e racionalize a coisa, há sempre um "mas"...
Terminar uma relação de dez anos, por exemplo, é uma delas, mesmo para quem toma a iniciativa...
Quando a outra pessoa está a atravessar um momento duro de trabalho, é injusto. Pensa-se "e vou agora impor mais esta pressão e esta dor?" E às tantas apercebes-te que a profissão da outra pessoa está sempre ao rubro.
E quando o ambiente até está mais calmo, pensas se afinal não será precipitação tua, e que as coisas podem melhorar... mas não melhoram.
Depois há a questão das datas. Acontecer algo parecido próximo do Natal ou de aniversários de pessoas queridas é associá-las ao momento. E queremos mesmo ensombrar essas alturas na vida de alguém por quem tem estima e carinho, mas já não sentes "aquilo"?
E antes de ires de férias? Vais, mais uma vez, estragar aquele momento do ano em que é suposto aa pessoas descansarem e restabelecerem forças?
Cheguei à conclusão que não há momentos ideais para as coisas más... acontecem e pronto... e cada um que se aguente da melhor forma, porque melhores tempos virão, seguramente...
E foi isso que fiz...