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(imagem da autoria de Peter Davis, disponível no Flickr)
Falávamos já não sei bem de quê, mas o discurso da R ia por caminhos que demonstravam um ego em crescimento desmesurado. Achei por bem intervir e puxá-la um pouco para a realidade dos comuns mortais, com virtudes e defeitos em simultâneo e, acima de tudo, com respeito pelo "outro".
- Ouve lá, deves te pensar a última bolacha do pacote, não, Princesa? Que não há melhor do que tu... Que és a última Coca-Cola do deserto...
Instala-se um silêncio associado a um sorriso cúmplice entre todos. A mensagem tinha passado e a R estava a entender o que eu queria dizer com aquela expressão tão querida de uma das tias...
Até que o silêncio é quebrado pela voz espanholada do S que, do alto do seu pedestal moral, liberta a moral da história, no seu ponto de vista...
- Sim, mana, vê lá se queres ser a última Coca-Cola do deserto... Lá sozinha... Sem amigos... A derreter ao sol no meio da areia...
Et lasse...