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Há uns tempos uma amiga partilhou no Facebook uma imagem com a seguinte frase:
"a vida tem duas fases... ou fazes ou não fazes!"
Achei divinal! Um trocadilho parvo, cheio de sentido, num dia em que já li uns quantos posts acerca de amores e desamores, de paixões e de ódios de estimação, de projectos gloriosos e de falhanços, de sonhos e de desilusões.
E eu não tenho grande moral para falar nisso... Ou se calhar tenho, por não ter optado tantas vezes pela primeira "faze" como devia. Mas de facto a vida é demasiado curta para perdermos demasiado tempo nas "não fazes" a ponderar os contras dos "fazes".
Não fazer para não magoar alguém é legítimo, se com isso não nos magoarmos nós. Mas ainda assim, e nesse caso, alguma coisa tem de ser feita, para satisfazermos o nosso desejo de fazer. E em ultima instância a dor acaba por passar...
Também se pode dar o caso de ser só para não preocupar alguém que nos ama, e aí então não há desculpas. Quem nos ama tem de perceber que nos completamos quando fazemos o que acreditamos. E que não nos vão perder por fazermos... Até vamos ser "melhor" de amar... Vamos estar mais preenchidos... E ainda os vamos amar mais por terem estado ao nosso lado nessa "faze"!
E depois há o medo de falhar, ao fazer! As probabilidades de falhar são grandes, principalmente para os mais incautos, mas só falha quem se atreve a fazer! E pior do que fazer e falhar, é não ter vontade de fazer!
Por isso, não eclipsem os vossos "fazes"...