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A geração que fez o 25 de Abril envelheceu, mas não o soube fazer em condições, infelizmente.
Provavelmente terá sido a idade, e a inerente degeneração das células cerebrais, a fazê-los esquecer a famosa Brigada do Reumático que tanto criticaram e da qual escarneceram. E por causa dessa memória curta, tornaram-se eles próprios numa nova versão dessa mesma Brigada.
Estão na casa dos 70 anos e continuam instalados e agarrados ao poder. Não saiem, nem cedem. Não debatem, nem convencem, mas impõem. Não conquistam nem motivam através do respeito, mas sim através do medo que incutem. Estão frágeis e inseguros, e têm medo de nós (os mais novos) e do que lhes possamos fazer.
Mas até podia nem ser mau, se ouvissem as gerações mais novas e lhes dessem autonomia, orientando e aconselhando do alto da sua experiência de vida. Mas como a idade também acarreta, na maior parte dos casos, rigidez de pensamento, as suas ideias não evoluíram. A forma como fazem as coisas continua a ser a mesma das décadas de 70 e 80, e estão cada vez mais reticentes e renitentes em aceitar a forma de pensar e de fazer das novas gerações.
Eu também hei-de lá chegar, e terei tendência para fazer o mesmo... Mas quando isso acontecer, Princesa, tu, na frescura da tua idade, dá-me dois estalos na cara para eu acordar...! Combinado?