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Nem a propósito do bullying do programa "E se fosse consigo?", da SIC, conto-vos uma pequena estória verídica!
A R tem uma colega (muito chatinha e carente de atenção, diga-se em abono da verdade), que, nos apercebemos, no último ano tem sido o alvo preferido de troça e ostracismo por parte dos restantes colegas.
Apercebemo-nos disso pelas referências constantes à personagem C, sempre pela negativa. Como lá em casa não queremos nem vítimas nem praticantes de Bullying, agimos.
PTentámos explicar os porquês e as consequências de se tratar mal os outros. Tentámos chamar a atenção da R que o caminho mais fácil é seguir a carneirada, não aceitar as diferenças e chatear os mais fracos. Difícil, e que infelizmente nem todos conseguem, é aceitar e respeitar as diferenças que existem entre cada um de nós. Não precisamos de nos tornar os melhores amigos, basta respeitar e não humilhar.
E conseguimos passar a mensagem. Aos poucos a R passou a falar da C numa forma mais normal, com relatos de brincadeiras e as inevitáveis zangas próprias da idade, mas tudo um pouco mais normal e salutar.
Ora, do meu ponto de vista, até aqui tudo bem... Concordam?
Pois na segunda-feira a T foi a uma reunião com a professora e, pasme-se, houve o seu seguinte comentário: "atenção, mãe, que a R anda com más companhias... a C!" Posso estar a ser picuinhas, mas há algo de errado nisto, porra! Ora andam uns pais a tentar normalizar as coisas com os filhos, a fazê-los portarem-se de uma forma tolerante com todos, e integradora, e a professora, que devia ser o exemplo, alerta para o "perigo" da má companhia, fomentando uma ideia de que existem "os bons" e "os maus"...
Algo de errado se passa, realmente...