Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Sempre adorei peças com história e com estórias. A proporção das duas é indiferente, desde que tenha "vida" e/ou tenha sido "vivida".
E gosto, não apenas para estarem em exposição ou numa redoma de vidro mas, para lhes dar uso e como forma de respeitar a função para que foram criadas e não as deixar morrer. É a minha forma de respeitar e prestar tributo ao trabalho dos designers (e se notarem uma ponta de inveja no meu discurso, têm razão, porque há! 😁).
Mas gosto mesmo tanto disso que a recuperação de algumas peças se transforma em pequenos projectos pessoais de "manualidades". Peças que por si só preenchem um espaço vazio, principalmente numa moldura contemporânea e algo minimalista. Peças que enchem a vista, que fixam o nosso olhar e nos deixam a mente curiosa por tempo indeterminado.
E o vintage agora está na moda. Tão na moda que abusam dele, coitado.
Se formos ao dicionário, e ignorando o seu significado vitivinícola, vintage quer dizer apenas "objecto antigo de grande valor"... claro que o valor que damos aos objectos é subjectivo, mas agora parece que tudo é vintage, porra!
Nas minhas pesquisas nos sites de leilões e de vendas em segunda mão aparece cada coisa com a etiqueta "vintage", que até dá dó... Ouçam, senhores, kitsch pode ser vintage, mas nem todo o kitsch o é! Usem antigo, velho ou mesmo kitsch! Assumam! Também há mercado para isso!