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Ultimamente ténis é desporto que abunda lá em casa. Não propriamente sob a forma de tranquilas transmissões televisivas do Estoril Open, mas porque a R agarrou-se à modalidade e, para além das 2 aulas semanais, insiste em praticar em casa, mais concretamente, na sala!
Ora, ontem não foi excepção e o barulho seco e ritmado da bola a bater na parede e no chão não parava.
Mas para além da presença da pequena Stefi Graf, tivemos a participação do pequeno John McEnroe, leia-se, o S. A meio da terceira partida do segundo set, o barulho grave de que vos falei foi interrompido por um "ai", seguido de uma série de estalidos e barulhos agudos e cristalinos, não coincidentes com o bater da bola na parede, muito menos no chão.
Calculei que a bola tivesse saído do court em direcção às bancadas... O problema é que as bancadas não têm espectadores, mas sim uma data de elementos decorativos feitos de vários materiais quebráveis e nada à prova de bolas de ténis! Entro pela sala, já alterado, a vociferar:
- R!!!! Quantas vezes te disse para teres cuidado?
E antes que pudesse continuar, uma voz de lado responde-me.
- Pai, não foi a mana... Fui eu. Desculpa.
Inchei! Inchei de orgulho no peito feito às balas, a assumir as responsabilidades e a safar a mana da embrulhada!
- Mas eu é que atirei a bola muito alta para o S, pai...! - diz a R...
E eu fico ali, derretido a olhar para aquela cumplicidade de irmãos... E o que posso eu dizer? Que estou tramado quando forem adolescentes, porque por este andar nenhum se há de "chibar" em relação às asneiras que outro anda a fazer...!